Análise dos inquéritos

Desde já agradecemos a colaboração/apoio de todas as pessoas que tiveram a amabilidade de responder aos nossos inquéritos.

Cerca de 20 pessoas responderam ao nosso inquérito, tendo a maioria (13 pessoas) idade compreendida entre os 18 e os 30 anos, 5 pessoas tinham menos de 18 anos e apenas duas pessoas tinham mais de 30 anos.

No que diz respeito ao sexo apenas 19 pessoas responderam, sendo a maioria do sexo feminino (11) e apenas 8 pessoas do sexo masculino.

17 pessoas têm o ensino secundário, uma pessoa tem o ensino básico e 1 tem o ensino superior.

4 pessoas são acrobatas, 4 malabaristas, 1 ilusionista, 2 trapezistas, 1 equilibrista, 1 contorcionista e 6 pessoas praticavam outras actividades circenses.

Concluímos com estes inquéritos que a maioria das pessoas trabalha/estuda nesta área por gosto/sonho, a maior parte das pessoas levou anos a aprender as suas artes circenses e uma minoria (3 pessoas) para nosso espanto, só demorou horas.

13 pessoas já trabalham/estudam a sua arte há anos. É de referir com base nas respostas deste inquérito que a maioria das artes circenses requer muitos anos a serem desenvolvidas e aperfeiçoadas, por isso muitos alunos circenses costumam treinar todos os dias mais de 4 horas e muitos deles têm cuidados com a alimentação.

Das 16 pessoas que responderam à pergunta se "já trabalhou/estudou fora do país" a maioria (12 pessoas) nunca trabalhou/estudou fora de Portugal.

Neste inquérito, abordámos os dois subtemas que para nós fazem parte do circo e nos propusemos a falar. Estes eram os problemas de: saúde e económicos.

Em termos económicos, perguntámos às pessoas quanto gastam ou gastaram para ter formação na sua àrea e a resposta foi únanime, mais de 40€ e quando perguntámos se recebiam alguma ajuda (monetária, material e outras) na sua arte circense a maioria respondeu que não. Estas respostas levam - nos a pensar que estas pessoas podem ter alguns problemas económicos ao longo da sua carreira circense.

A maioria dos inquiridos costumam ser convidados a participar em espectáculos.

Já em termos de saúde perguntámos aos inquiridos se achavam que a sua profissão era de risco e a grande maioria referiu que sim e associado em parte a esta pergunta acrescentámos se já tinham tido algum acidente de trabalho, onde 12 pessoas referiu que sim.

Concluímos também que a maioria das pessoas já pensou em fazer outro trabalho/arte circense. Ainda no que diz respeito aos problemas económicos é de acrescentar que a actual crise trouxe problemas para muitas pessoas praticantes de artes circenses.

Um facto triste é que a maioria dos praticantes destas artes acham que os jovens não querem seguir esta arte apesar de estes praticantes referirem que no futuro haverá possibilidade de arranjar emprego nesta àrea.

Para terminar a maioria dos praticantes pensa que as pessoas acham o circo/artes circenses interessante.